Mia Schem estava em festival de música atacado pelo grupo radical islâmico, que deixou ao menos 260 pessoas mortas, segundo Israel
A família de Mia Schem, que apareceu no primeiro vídeo de reféns divulgado pelo Hamas, pediu nesta terça-feira (17) ao governo israelense e aos líderes mundiais que ajudassem a trazê-la para casa.
“Estou implorando ao mundo para trazer meu bebê de volta para casa, ela só foi a uma festa para se divertir e agora está em Gaza e não é a única”, disse Keren Scharf Schem, mãe da jovem, aos repórteres em Tel Aviv, referindo-se a o festival de música eletrônica realizado no sul de Israel, que foi alvo de um ataque terrorista coordenado do Hamas.
Pelo menos 260 pessoas foram mortas, segundo o serviço de resgate israelense Zaka, e alguns participantes foram feitos reféns.
Enquanto segurava uma foto de sua filha, Keren Scharf Schem disse que não sabia se sua filha estava viva ou morta até a última segunda-feira. Tudo o que ela sabia era que poderia ter sido sequestrada.
A CNN não pôde verificar de forma independente onde e quando o vídeo de Mia Schem foi feito e em que condições ela se encontra no momento.
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“Eu vi que ela está viva, vi que ela estava… Ouvi rumores de que ela levou um tiro no ombro ou na perna, então posso ver que ela levou um tiro no ombro, vejo que ela foi operada.”
“Ela parece estar muito apavorada, parece estar com muita dor, e posso ver que ela diz o que lhe mandam dizer”, disse ela aos repórteres.
Ela descreveu sua reação ao ver pela primeira vez o vídeo divulgado pelo Hamas. “Comecei a gritar, caí no chão e gritei. Não sabia realmente o que estava vendo, e vi meu bebê.”
“Aí começamos a chorar e [pensar]: ‘Nossa, ela está viva!’, e ficamos tão felizes. Aí fiquei com medo. É uma montanha-russa”, acrescentou ela.
Os irmãos de Schem, também a jornalistas, disseram que “confiam no governo e em todos os líderes do mundo para fazerem o que for necessário para trazer todos os reféns de volta”.
O Hamas disse que mantém até 250 reféns capturados durante o ataque de 7 de outubro. Um porta-voz do grupo disse que não é possível determinar o número exato de reféns devido aos constantes ataques aéreos israelenses, que ele alegou terem matado 22 capturados. A CNN não pôde verificar as afirmações.
Os militares israelenses disseram na segunda-feira que pelo menos 199 pessoas estão sendo mantidas reféns em Gaza.